Para quem trabalha ou quer trabalhar com web, estar na web é prioridade. Isso pode parecer (e é) básico, mas tem muita gente que ainda não compreende bem esta necessidade.
Convença-me
A possibilidade de teletrabalho que a internet oferece e a cada vez mais crescente tendência de os trabalhos serem executados por equipes de freelancers ao invés de empresas formalmente estabelecidas (ou ainda: as empresas formalmente estabelecidas têm contratado cada vez mais profissionais freelancers independentes – desculpem o pleonasmo – para colaborar em seus trabalhos) faz com que seja cada vez mais necessário para estes profissionais figuararem de maneira profissional na web.
Aparecer para ser contratado
Quando uma agência ou produtora vai contratar um profissional para fazer parte de sua equipe ou para colaborar em um projeto, duas coisas são muito importantes: ter referências sobre o profissional e saber das capacidades do profissional.
Num período passado, resolvia-se isso com uma entrevista, análise de currículum e portifólio e um telefonema para alguma referência. Levava tempo.
Hoje, em tempos de mídias sociais, blogs, Twitter e adjacências, é possível fazer uma seleção de um profissional sem que o profissional sequer saiba que está sendo selecionado. Em função disso, este profissional que quer ser selecionado, deve se preparar para que conheçam seu trabalho.
É por isso que recomenda-se que o profissional construa uma presença online sólida e consistente.
Em defesa do site pessoal do profissional
Em termos práticos, construir esta presença online profissional implica em: montar um portifólio de qualidade e expor seus trabalhos mais representativos nele. Em se tratando de um profissional que queira trabalhar com desenvolvimento web, é mais do que básico que este profissional seja dono de seu próprio nariz na rede. Ter um domínio e lá colocar seu portifólio é uma excelente (e básica) decisão.
Além do site com portifólio, é legal que as pessoa mostre suas opiniões e reflexões sobre o cenário profissional. Um blog ajuda a resolver isso de maneira bem interessante. Tem gente que pensa que blog é bobagem ou que é apenas para opiniões pessoais. Nada disso. Pense na situação em que você deve escolher um novo diretor de arte. Você tem dois candidatos com trabalhos muito bacanas. Mas um deles colocou só os seus trabalhos, e o outro tem um blog onde discute – com bons textos e muita propriedade – assuntos relacionados ao oficio do diretor de arte e todas as áreas que com esta se relacionam. A chance de você escolher o segundo (ou de qualquer outra empresa fazer isso) é muito maior. Portanto, mostrar a que veio ao mundo é também muito interessante e não há ferramenta mais apropriada para isso do que um blog.
Ser um usuário ativo de redes de compartilhamento de conhecimento, recomendações e outros tipos de sites e serviços que fomentem a interação social também pode ser muito interessante. Perfis no Twitter, Flickr e Delicious ajudam a mostrar para o mundo o que você faz todos os dias. Afinal, em seu portifólio você coloca apenas aquilo que merece destaque, certo?
Conclusão
(estou adorando escrever posts com “conclusão”)
Com isso tudo, seu site pessoal acaba virando um local que, além de abrigar seu blog, seu portifólio e seu currículum, é também um local onde você concentra as referências para todos os locais onde está presente no ciberespaço. E, convenhamos, não há lugar melhor para fazer isso com toda liberdade que você precisa do que um site seu.